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Serviço social é fundamental na escuta e acolhida ao paciente com COVID-19

Em um país marcado pela desigualdade, a atuação do assistente social em favor aos pacientes em situação de vulnerabilidade é essencial. Considerando o cenário de pandemia, o trabalho do Serviço Social assume uma posição estratégica dentro das instituições de saúde.

“Uma das ferramentas que utilizamos é a escuta, para discutir casos e aprimorar o atendimento ao paciente e sua família”, conta o assistente social Ricardo Rasquinho. Essa é uma forma de fortalecer a comunicação clara, acolhedora e transparente da instituição para com seus clientes. Por isso, esses profissionais são essenciais no processo de cuidado ao paciente com COVID-19.

“Em tempos de pandemia, algumas ferramentas adotadas pela instituição, como o safety huddle, facilitam o trabalho em equipe”, explica Rasquinho. Esse é o momento em que a equipe multidisciplinar discute o plantão, com um check-list rápido de possíveis problemas, o que confere agilidade ao atendimento.

“Quando o médico indica um oxigênio domiciliar, trabalhamos esse recurso envolvendo a família, para que esse insumo seja instalado na casa do paciente. Se eu não faço isso, ele não pode ter alta”, diz a assistente social Vanda de Aguiar.

Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que as populações mais pobres são justamente as mais atingidas pelo novo coronavírus. No Brasil, uma parcela da população não possui acesso a condições para confinamento e higiene de forma adequada, estando assim mais exposta à proliferação e contaminação. É um desafio diário para o assistente social encontrar caminhos para acesso às políticas sociais.

“O assistente social trabalha muito com políticas públicas e, neste momento de pandemia, elas estão mais focadas no enfrentamento aos desdobramentos da doença. Hoje a gente precisa ser mais criativo para atender às novas demandas trazidas pela COVID-19″, explica a assistente social Monica Jesus.

Esse atendimento inclui, por exemplo, um boletim diário do HGIS via WhatsApp aos familiares de pacientes em isolamento, o que garante acesso às informações do próprio paciente de forma segura aos membros de sua família, mantendo o sigilo, já que o paciente autoriza o responsável por receber o boletim sobre suas condições clínicas.