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HGIS relata experiência com alta supervisionada

Colaboradores do HGIS participaram, na última quinta-feira (18), de um debate via videoconferência sobre alta supervisionada. Cerca de 50 profissionais de diversas maternidades do Estado de São Paulo compareceram à reunião. O HGIS teve a oportunidade de apresentar o protocolo da instituição.

A alta pós-parto supervisionada é concedida a mães que deram à luz, entre 24 e 48 horas após o nascimento do bebê. Esta alternativa, contudo, ainda não é comum: geralmente, a alta acontece somente após 48 horas de internação.

“O grande cuidado em relação à alta supervisionada é a segurança e o acompanhamento. Na reunião pudemos esclarecer que há critérios bem estabelecidos para que esta alta ocorra e que fazemos reavaliação de todos os casos”, conta o ginecologista Dr. Rômulo Negrini – CRM 113055/SP, gestor médico do Centro de Parto Normal.

Em tempos de pandemia, cresceu a busca pela alta supervisionada. Isso diz respeito ao medo das pessoas de estarem no hospital, mas é preciso pensar que tal prática precisa ir além do momento atual, pois envolve o melhor uso dos recursos em saúde.

“Ela está relacionada à garantia de acesso das usuárias ao serviço com segurança, bem como contribui para a redução da incidência de infecção hospitalar“, explica a assistente social Mayumi Baptista, presidente da Comissão de Humanização. “A alta supervisionada também se encontra de acordo com as diretrizes da humanização quando consideramos a autonomia e o protagonismo dos usuários, pois se trata de uma alta compartilhada e com responsabilização”, defende.

A alta supervisionada é uma prática rotineira em diversos países desenvolvidos e pode trazer diversos ganhos ao hospital. “Para que a implantação aconteça, é preciso aumentar o engajamento da equipe, assim como a adesão do corpo clínico no protocolo. Também é preciso haver concordância concomitante entre obstetra e neonatologista”, afirma a Dr.ª Luzia Eliza de Freitas – CRM 32426/SP, gestora médica da Neonatologia.

“Esse tipo de alta ainda permite um melhor cuidado do binômio mãe-bebê, ao retirá-los precocemente do ambiente hospitalar, mais voltado aos cuidados de doentes, deixando-os mais confortáveis em seus lares, com o apoio da família”, complementa Negrini.