Cumprindo com seu compromisso com a população, o HGIS realizou um treinamento para profissionais da assistência básica de saúde na cidade de Juquitiba. O hospital é referência para o município, assim como para Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra e Embu-Guaçu.
O treinamento de inserção de dispositivo intrauterino (DIU) foi uma solicitação das próprias unidades de saúde de Juquitiba. A equipe de Ginecologia e Obstetrícia do hospital se deslocou até Juquitiba, para treinar profissionais das unidades de saúde do Centro, de Barnabés e do Jardim das Palmeiras.
“A capacitação de profissionais de saúde da atenção básica permite trazer a contracepção de longa duração de forma muito ágil para as mulheres, evitando-se a gravidez indesejada em uma lista de espera que pode se prolongar”, explica o médico chefe do Centro de Parto Normal Dr. Rômulo Negrini – CRM 113055/SP. “Estes profissionais foram capacitados não apenas para colocação do DIU, mas para diagnosticar e resolver possíveis complicações”, relata.
Foram realizadas aulas teóricas e práticas, em um total de 4h. A equipe se dividiu entre as três unidades, apoiando atendimentos reais feitos pelos profissionais recém-capacitados. Quase 40 pacientes que já fazem acompanhamento ginecológico nessas UBS fizeram a inserção de DIU na ocasião.
O DIU é um dos métodos contraceptivos disponíveis gratuitamente no Brasil, através do SUS. O método tem eficácia superior a 99%.
“Muitas vezes a população só tem acesso à laqueadura, que é um método praticamente irreversível e cirúrgico de contracepção, com todas as complicações que se associam às cirurgias. O DIU de cobre, usado neste caso, é totalmente reversível, a qualquer momento, além de ser fácil de colocar, com duração de até 10 anos”, pontua Negrini.
“A atividade foi realizada com profissionalismo, responsabilidade e humanização. A atividade foi elogiada em todos os campos: para nós, enfermeiros e médicos da atenção básica de Juquitiba, foi um sucesso! As pacientes atendidas neste dia estavam seguras em saber da presença de profissionais tão competentes”, afirma a enfermeira da Educação Permanente Karen R. S. Bigatto.