Novembro Azul: atitude é se cuidar!

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente nos homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa para 2020 é de mais de 65 mil diagnósticos de novos casos de câncer de próstata.

Quando descoberta precocemente, a doença tem 90% de chances de cura. Para alguns homens, as chances de desenvolver câncer de próstata são maiores: histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio) e obesidade são fatores complicadores. Além disso, homens negros também sofrem maior incidência deste tipo de câncer.

Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos (com fatores de risco) ou 50 anos (sem estes fatores), devem ir ao urologista para iniciar acompanhamento preventivo periódico.

Ajude a mudar as estatísticas, vá ao urologista!

Combater o preconceito é salvar vidas!

O suicídio é uma das principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo. Segundo dados de 2012 da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAN/OMS), mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo. É o equivalente a uma morte a cada 40 segundos.

Durante o mês de setembro, é realizada a campanha Setembro Amarelo, chamando atenção de toda a sociedade para a questão da saúde mental e da valorização da vida. Conhecer os principais fatores de risco e sinais de alerta pode auxiliar na prevenção ao suicídio. 

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) elaborou uma cartilha com as principais causas, confira algumas delas:

Transtornos mentais: depressão, bipolaridade, esquizofrenia e transtornos ligados ao uso de substâncias químicas (do álcool ao crack) estão entre os principais fatores de risco. O tratamento psiquiátrico é a principal forma de prevenir o agravamento nestes casos.

Histórico pessoal: tentativa prévia é o principal fator de risco para o suicídio. Indivíduos que já tentaram o suicídio têm de cinco a seis vezes mais chances de tentar novamente.

Ideação suicida: comentários que demonstrem desespero, desesperança e desamparo podem ser manifestação de uma ideação suicida. Estar atento a isso é fundamental.

Fatores estressores crônicos e recentes: separação conjugal, migração, perda de uma pessoa próxima, falência ou perda de emprego também estão associados ao surgimento de pensamentos suicidas.

Organizar detalhes e fazer despedidas: é importante estar atento ao “comportamento de despedida”, como ligações incomuns a parentes ou amigos dizendo adeus, como se não fosse vê-los outra vez.

Meios acessíveis para suicidar-se: acesso a armas de fogo, locais elevados e medicação sem prescrição médica aumenta a chance de que uma eventual tentativa de suicídio seja efetivada.

Impulsividade: por mais que se planeje, muitas vezes o suicídio pode partir de um ato repentino, motivado por eventos negativos.

Eventos adversos na infância e na adolescência: maus tratos, abuso físico, sexual ou psicológico nessa fase também estão associados ao maior risco de suicídio.

Motivos aparentes ou ocultos: para algumas pessoas, a morte representa um “meio de sair do sentimento momentâneo de infelicidade”, “acabar com a dor”, “encontrar descanso” ou “final mais rápido para meus sofrimentos”. Cuidado!

O HGIS conta com o protocolo de segurança “Intervenções Multidisciplinares para a Prevenção de Suicídio e Manejo do Risco” para mitigar esse tipo incidente em seus pacientes.

Para mais informações, acesse o PTA0041 através do DocNix.