Categoria: COVID-19
Pediatra do HGIS está entre as primeiras pessoas vacinadas do Brasil

Após a aprovação da Anvisa, o Governo do Estado de São Paulo
começou a vacinar sua população, de acordo com os critérios de prioridades
estabelecidos no Plano de Vacinação. Profissionais da saúde de diferentes
cidades de todo o Estado foram convidados para o início da campanha, que
aconteceu no Hospital das Clínicas no último domingo (17).
Do HGIS, a representante escolhida foi a pediatra Dr.ª Celia
Regina Moreira – CRM 61128/SP. “Fui avisada no dia! Foi tudo muito rápido, muita euforia”,
conta a médica. Ela atende por aqui desde 2015, intercalando entre Pronto
Atendimento e Bloco III e foi a primeira profissional do HGIS a receber a
imunização, em todo o país.
“Tinha muita gente lá, estava todo mundo emocionado,
sobretudo os cientistas. A sensação é de que vivemos um momento histórico”,
afirma a pediatra.
“A COVID-19 teve um impacto muito grande na vida de todo
mundo, trouxe muito medo. Eu tenho um filho com imunodeficiência, então no
início da pandemia conversei com meu marido e optei por sair de casa, para ver
como a situação iria se desenhar. Fiquei fora por três meses”, relata.
Para a Dr.ª Celia, a chegada da vacina muda tudo. “Eu vou me
sentir mais segura agora, sem aquele medo de ficar doente e transmitir para a
minha família”, declara. “Agora a gente pode ter esperança de conseguir
controlar essa pandemia. Vai levar um tempo, mas a gente chega lá”, finaliza.
Votos para 2021
Os colaboradores do HGIS refletiram sobre a luta durante a pandemia e expressaram seus desejos e sentimentos para 2021.









































Como estamos diante do novo normal?

A pergunta é uma provocação, que pode evocar um mundo de sentimentos e necessidades despertados pela reorganização da sociedade após a pandemia do novo coronavírus. Esse questionamento guiou uma dinâmica realizada com os colaboradores do HGIS, com o apoio do jogo Grok.
O que começou como uma atividade descontraída se tornou uma oportunidade para os participantes apresentarem suas fragilidades de maneira clara e direta, ao lado de colegas com os quais se sentiam confortáveis em se abrir.
“Foi uma surpresa para mim. Confesso que subestimei a dinâmica, mas serviu de aprendizado para encarar dificuldades e bloqueios”, afirma a supervisora da Nutrição, Amanda Nobre.
A atividade fez parte do Plano de Acolhimento aos Funcionários, elaborado para atender aos colaboradores do hospital durante a pandemia de COVID-19. Mais de 60 pessoas jogaram Grok, ao longo das 21 sessões realizadas no Espaço Bem Estar.
“O Grok se tornou uma ferramenta muito importante para ajudar os nossos colaboradores a lidar com o momento atual. Durante a dinâmica, muitos tiveram espaço para falar sobre suas necessidades e sentimentos como isso repercutiu na vida pessoal, social e financeira”, relata a analista do Treinamento, Adriana Caetano, mediadora da atividade. “Foi possível observar de forma mais clara essas fragilidades e trabalhá-las em um contexto maior”, disse.
Além de ter uma boa adesão do quadro de funcionários, o jogo também inspirou alguns colaboradores a buscar apoio e acompanhamento psicológico. Quem participou, aprovou e agradeceu a iniciativa da instituição.




Fisioterapeutas compõem time de profissionais da linha de frente

A pandemia trouxe grandes desafios na reabilitação de pacientes com COVID-19. Para os fisioterapeutas, isso significou ganhar as páginas de jornais e redes sociais, reconhecidos como fundamentais na luta contra o coronavírus. “Eu até falo para as meninas que a gente está na moda agora”, ri Carla Aparecida de Sousa, fisioterapeuta do HGIS.
Carla é uma das profissionais que atende na UTI Adulto e viveu de perto todo o período mais turbulento da pandemia. Há seis anos trabalhando na unidade, ela percebe que os cuidados redobraram neste período. “A forma como nos paramentamos mudou, a atenção precisa ser ainda maior. Além disso, é um paciente mais vulnerável, que exige mais de nós na parte de reabilitação cardiopulmonar e musculoesquelética”, afirma a fisioterapeuta.
O fisioterapeuta Gerles Calsolari explica que, por conta desse cuidado maior, os profissionais precisam ficar mais atentos ao manuseio do ventilador e ao momento adequado para fazer o “desmame” – como é chamado o momento em que o paciente deixa o respirador mecânico. “Para isso, é preciso estar atualizado e sempre observar as novidades acadêmicas. Isso faz com que nosso trabalho se torne mais aprimorado e traga melhores resultados”, explica o fisioterapeuta.
Durante esse momento, alguns profissionais do Centro de Reabilitação também foram convocados ao combate da COVID-19. Foi o caso da fisioterapeuta Aline Heringer, que há cinco anos está no HGIS e nos últimos três trabalhou exclusivamente com fisioterapia ortopédica. Contudo, durante a pandemia, passou a atender os pacientes internados no Bloco IV. “Mundos totalmente diferentes. Com a pandemia, foi preciso estudar, ler artigos, para conseguir entender essa realidade”, relata.
Desde o início de setembro, o HGIS retomou cirurgias eletivas e terapias em grupo, o que significou uma volta de muitos profissionais que estavam focados unicamente no tratamento de pacientes com coronavírus aos seus setores de origem. Mas o cuidado prossegue.
“Notamos que estamos prestes a voltar à nossa rotina. Porém, como a questão da virulência da COVID-19 ainda não foi sanada, todo cuidado se faz necessário na avaliação e condução de casos suspeitos com todo cuidado de sempre”, diz Calsolari.
Isolados, pacientes com COVID também precisam de cuidados psicológicos

A atual situação de pandemia é um momento inédito na vida da maioria das pessoas. Mesmo quem vivenciou o surto de HIV nos anos 1980 ou de H1N1 em 2009 não se deparou com um ambiente tão restritivo. O distanciamento social, necessário para prevenção contra o coronavírus, tem alterado a dinâmica social. Distantes, aumentam as chances de pessoas desenvolvendo distúrbios emocionais. É nesta conjuntura que o papel do psicólogo se sobressai.
“É um momento em que o paciente vivencia grandes perdas, principalmente relacionadas à liberdade. Isso favorece o medo, a angústia e até mesmo a fantasia, além do sentimento de risco iminente de morte”, detalha a psicóloga Jéssica Aparecida Silva.
Além dos sintomas comuns, como febre e tosse, a COVID-19 é marcada também pela solidão. Sem poder receber acompanhantes, os pacientes ficam sozinhos durante o internamento, dia após dia. “A ausência dos familiares tem intensificado o sofrimento, a ansiedade e outras demandas psíquicas. O psicólogo entra como auxiliador dessas questões, trazendo conforto e bem estar aos pacientes”, explica a psicóloga Giorgia Cruz.
Se o bom atendimento psicológico é fundamental, o bem-estar emocional dos colaboradores se mostra tão necessário quanto. “O psicólogo pode colaborar oferecendo suporte emocional, tanto em grupos quanto de maneira individual, visando à prevenção e promoção de saúde mental”, aponta a psicóloga Natalia Fortunato.
“Tal suporte previne o esgotamento mental, o estresse e o bornout“, afirma Cruz. Nesse sentido, o HGIS abriu um canal de suporte via WhatsApp (11 97542-5293), para que seus colaboradores encaminhem perguntas relacionadas ao momento atual.
Mudança de rotina
Desde o início da pandemia, as psicólogas do HGIS viram sua rotina mudar. “A higienização de mãos se tornou ainda mais frequente, a comunicação com a equipe teve que se tornar ainda mais eficaz e começamos a utilizar EPI que não utilizávamos anteriormente”, conta Silva. “Também realizamos atendimento aos familiares no horário do boletim informativo, momento em que eles recebem informações sobre o paciente internado”, complementa Fortunato.
Essa última mudança também abre espaço para que os psicólogos observem novas necessidades. “É preciso preparo adequado para atuar e manejar um ambiente permeado por tensão e temores, promovendo um ambiente de resiliência e adequação do trabalho em equipe”, diz Cruz.
Foto de capa: da esquerda para direita, psicólogas Jéssica Aparecida Silva, Giorgia Cruz e Natalia Fortunato.



Notícias falsas atrapalham o combate ao coronavírus

Em tempos de pandemia, as fake news podem proliferar em velocidade parecida com a propagação do próprio coronavírus. É preciso estar atento ao que se lê em redes sociais e sempre – em absolutamente todas as vezes! – checar o conteúdo antes de compartilhar. Essa simples medida pode fazer a diferença na hora de salvar vidas.
Onde checar?
– Página do HGIS na intranet, exclusiva sobre a COVID-19
– Site e redes sociais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do Ministério da Saúde e do Centro de Vigilância Epidemiológica
Confira algumas fake News sobre o novo coronavírus:
– Todos que circulam no hospital devem utilizar máscaras para se proteger: FALSO;
Para quem não tem contato direto com pacientes, lavar as mãos é mais eficiente que usar máscaras: VERDADEIRO;
– Usar máscara cirúrgica e N95 ao mesmo tempo aumenta a proteção contra o coronavírus: FALSO;
Usar máscara cirúrgica e N95 ao mesmo tempo não garante proteção e é desperdício de EPI: VERDADEIRO;
– O coronavírus foi criado em um laboratório da China: FALSO;
O coronavírus tem origem natural, segundo estudo dos EUA: VERDADEIRO;
– A aposentadoria dos idosos que não ficarem em casa vai ser suspensa: FALSO;
Aposentados e pensionistas do INSS terão o 13º salário adiantado, para abril e maio: VERDADEIRO;
– Gargarejo com água morna previne contra o coronavírus: FALSO;
Receitas caseiras não previnem nem curam a COVID-19: VERDADEIRO;
– O governo está escondendo informação da população: FALSO;
O governo está divulgando os casos confirmados diariamente: VERDADEIRO;
– O coronavírus só atinge pessoas idosas: FALSO;
O coronavírus pode atingir pessoas de todas as idades: VERDADEIRO.
Lembre-se: a higienização das mãos e do ambiente é fundamental contra o coronavírus
Cada vida importa: as ações do HGIS no combate à COVID-19

A pandemia mundial da COVID-19 é uma questão de saúde pública e nós, profissionais de saúde, somos fundamentais no enfrentamento desta doença. Para cumprir esta missão é preciso desempenhar um trabalho colaborativo e ter responsabilidade com as informações.
O HGIS criou um Comitê de Crise da COVID-19, que se reúne periodicamente para definir as ações, com base em evidências científicas e orientações do Ministério da Saúde, Centro de Vigilância Epidemiológica e Secretaria Estadual da Saúde.
Foi criada uma página especial na intranet, com atualizações frequentes de informações pertinentes para o atendimento de casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus. Além disso, várias medidas foram tomadas para evitar a propagação do patógeno:
- Adequação de fluxo de atendimento: pacientes com sintomas gripais serão atendidos na área até então usada como Pronto Socorro da G.O.;
- Comunicação visual nas recepções com orientações à população sobre o uso de máscaras, higienização das mãos, entre outras informações pertinentes;
- Refeições servidas somente pela equipe de Nutrição no refeitório e número de lugares reduzidos, para aumentar a distância entre as pessoas;
- Elaboração de protocolos de atendimento;
- Limite de até 10 pessoas em reuniões e 1 metro de distância entre elas;
- Cancelamento de todos os eventos agendados;
- Restrição de visitas e acompanhantes;
- Ampliação da oferta de pontos de álcool em gel.